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Bairros de Roma

 

 

EUR

Um pouco de história: Antes de tudo devemos esclarecer um mal-entendido: EUR não vem da palavra  Europa, é um acrônimo criado por ocasião da Feira Mundial de Roma (Esposizione Universale di Roma: EUR), recordando que o bairro fora idealizado para sediar esta feira que teria sido realizada em 1942, mas que foi cancelado por causa da Segunda Guerra Mundial.

Museus: Museu da Idade Média, o Museu Nacional da Pré-História e Etnografia "L. Pigorini", Museu Nacional de Artes e Tradições Populares, Museu da civilização romana.

Onde se divertir: Na página web Divertimento EUR encontra-se uma seleção de bares, cinemas e outros locais de entretenimento no bairro EUR e seus arredores. Um dos lugares tradicionais do bairro é o Palalottomatica o maior salão de esportes na Itália, que também é usado como um local para grandes shows.

Locais de interesse: O bairro EUR é conhecido porque ali estão localizados alguns edifícios que se tornaram símbolos da cidade moderna, conhecidos, quase tanto como os seus monumentos históricos. Entre estes, o mais conhecido é provavelmente o Palácio da Civilização Italiana, anteriormente conhecido como Palácio da Civilização do Trabalho sobre o qual se encontra informações históricas e arquitetônicas na página web da EUR spa.
Outro edifício símbolo do bairro é o Palácio dos Congressos. Com o aplicativo Eurtour se pode fazer um tour virtual pelos lugares mais característicos do bairro, como o famoso lago artificial.

 

 

 

Bairro Coppedè

No cruzamento entre as ruas Chiana e Tagliamento encontra-se um dos poucos bares-tabacarias abertos aos domingos no bairro Trieste de Roma. Por isso, aos afetados pela necessidade física de nicotina/cafeína, ocorre de passar pelo bairro sem reparar nos edifícios ao redor e na atmosfera surreal em que estão imersos. No entanto, basta levantar  o olhar para confundir –se entre as torres de estilo medievais, os emblemas barrocos e as decorações de gosto retrô. A sugestiva área está localizada às portas do centro para embelezar uma das zonas mais elegantes da capital e, ao mesmo tempo, para interromper as regras dos regulamentos de construção. Dezessete casas e vinte e seis prédios baixos entre a via Tagliamento e a Praça Buenos Aires, constituem o bairro Coppedè, nome do arquiteto e escultor florentino Gino Coppedè que, escolhido pelo fiscal de finanças Cerruti da empresa "Edilizia Moderna", o construiu entre 1913 e 1921. A longa interrupção dos trabalhos durante a I Guerra Mundial e a morte do arquiteto em 1927, não permitiram o total cumprimento do projeto original previa a construção de um bairro e que, portanto, permanecendo inacabado, apresenta-se apenas como uma pequena esquina que atrai por sua variedade de estilos pertencentes à mais de um período histórico

O bairro se abre triunfante com o majestoso, mas às vezes sombrio arco de entrada que liga dois prédios e onde símbolos e elementos típicos do renascimento, do gótico e do barroco se misturam e criam uma espécie de suspensão do tempo. Pondo novamente em questão o sentido do tempo e da realidade, existe um enorme lustre de ferro batido apenso bem em baixo do arco. Duas torres ricamente decoradas com frisos, estátuas e balaústres transpõem o arco. Sobre a torre da direita, se  admira um santuário sagrado que abriga uma imagem que não condiz com a iconografia clássica cristã: uma Nossa Senhora com o bebê que não se dirige à mãe, mas sim ao transeunte imaginário, como se lhe desse uma espécie de “bem-vindo”. Continuando ao longo da via Brenta se chega ao coração do bairro: a Praça Mincio. Bem no centro da praça, em 1924, foi instalada a Fonte das Rãs ( é muito conhecida uma imagem dos Beatles que fazem o banho com roupas nessa fonte depois do concerto realizado na discoteca Piper) posicionada de forma que possa ser visto o lustre e a Casa das Fadas, outro elemento característico do complexo de edifícios. As bacias da fonte são cheias de rãs, quatro nas bacias inferiores, que derramam água nos reservatórios apoiados por quatro pares de figuras, e outras oito que, à beira da bacia superior parecem preparar-se para saltar em direção ao jato central.  Nesta atmosfera de fantasia infantil cheio de reminiscências clássicas, o artista não se esquece do seu tributo pessoal à cidade que o recebeu e à arte que a torna grande. Assim, a abelha na borda da fonte é um lembrete de afeto e gratidão à obra de Bernini, autor da Fonte da abelhas.

Entre as outras construções mais famosas estão a já citada Casa das Fadas e a Embaixada Russa.

A Casa das Fadas, fabulosa cosntrução delimitada por um refinadíssimo portão de madeira e ferro batido, mostra um espaço arquitetônico pontuado por arcadas irregulares, escadas, arcos e dosséis. As paredes apresentam numerosas e diversificadas decorações cujos temas variam de campos de flores e imagens urbanas, incluindo histórias tipicamente medievais e figuras geométricas. Também são variados os materiais utilizados para a construção do revestimento externo: tijolo, mármore, vidro, terracota, pedras. A vegetação circundante feitos de arbustos, palmeiras e árvores altas, junto às colunas e aos capitéis, criam surpreendentes efeitos de luz e sombra, que contribuem a dar ao lugar um clima decididamente surreal.

A embaixada russa, uma casa valiosa provida de torre de uma grande varanda, tem em si elementos neoclássicos, medievais e cristãos combinados com uma aparente incongruência. O friso é decorado com imagens típicas da Grécia Antiga enquanto o telhado de calhas é sustentado por grandes estátuas de animais. Em um dos cantos da torre tem um santuário sagrado, colocado talmente alto que chega a ser quase invisível.

A criatividade do artista deixa grandes traços em toda a zona, com a sua mistura de estilos e sua imprópria liberdade. Imprópria porque se inspira à Natureza imitando as figuras com o propósito de embelezar e enobrecer as casas mas, ao mesmo tempo, reúne de maneira redundante os traços mais peculiares dos vários períodos artísticos. De qualquer forma, mesmo que reconduzido sob a terminologia de neoecletismo, na verdade o estilo de Coppedè não tem precedente e nem tampouco, até o momento, sucessores.

A magia neogótica evocada dos edifícios e o noturno aspecto fantasmagórico inspiraram mais de um filme. Fielmente reconstruído no cenário de "Cabiria" (Pastrone, 1914), o bairro Coppedè definitivamente encantou o diretor de filmes de terror, Dario Argento, que o usou como locação em dois de seus longas metragens mais famosos: "Inferno" e "O pássaro das plumas de cristal".

Para engrossar a ansiedade e o mistério em torno do lugar, o estranho suicídio do arquiteto, que morreu com apenas 50 anos deixando muitas obras inacabadas e o odor daquele satanismo, para algumas escolas de pensamento, tornou-se a chave de leitura de muitos de seus trabalhos excêntricos.

 

 

Bairro Garbatella

A história do bairro Garbatella tem origem nos primeiros anos depois da primeira guerra mundial. O  desenvolvimento arquitetônico da cidade de Roma daquele período favoreceu a construção do primeiro bairro operário da cidade, que se desenvolveu sobre as colinas que dominam a Basílica de São Paulo Fora dos Muros. O bairro inicialmente foi caracterizado por uma arquitetura do modelo da Cidade Jardim, que compreendia assim amplos espaços verdes cultiváveis para permitir aos trabalhadores a oportunidade de uma outra fonte de sustento. Porém, com o período fascista, os espaços verdes foram reduzidos e as habitações não foram mais construídas como casas, mas sim sobre o estilo de condomínios. Permaneceu de qualquer forma ainda, a idéia de condividir as habitações com jardins e hortas comuns.

Curiosas são as hipóteses sobre a origem do nome Garbatella. Uma das hipóteses é de que o nome do bairro provém da qualidades da proprietária “educada” (garbata) e “bela” (bella) de uma pousada na rua das sete igrejas ( via delle Sette Chiese) que entretia os hóspedes do local com seu jeito cortês. 

Outra teoria seria devido ao cultivo adotado nas vinhas do local chamado de "a barbata" ou "a garbata".

Ainda encontramos no bairro as Catacumbas de Commodilla com a sua basílica, a igreja dedicada aos Santos Isidoro e Eurosia, e a Igreja de São Francisco Xavier ( São Francisco Saverio) em Garbatella.

O bairro é de fácil acesso através do metrô linha B, descendo na estação Garbatella.

 

 

San Lorenzo

San Lorenzo foi construído por volta dos anos 1884 e 1888, em Roma.

Nunca houve a intenção de construir um bairro de classe operária; foi a crise imobiliária que estourou nos anos entre 1888 e 1890, fazendo com que  tantas construções iniciadas fossem  terminadas ou abandonadas para serem usadas como moradia para a classe mais pobre de Roma.

O nome deriva da porta de San Lorenzo, atual Porta Tiburtina. Em 1909 começa o plano regulador para tentar restaurar a ordem no bairro. Este foi o único bairro que tentou deter a marcha sobre Roma, tanto que foi denominado Bairro Vermelho, bem como Testaccio e outros bairros históricos. San Lorenzo pagou caro por tal oposição, pois foi atacado por uma expedição punitiva liderada por Italo Balbo.

A estrutura urbana do bairro era já naquela época, em forma de quadrilátero alongado, que possuia  como limites a murada labicana, o cemitério Verano, a Via Tiburtina e a estação de mercadorias.

O fato de estar fora dos muros da cidade fez com que San Lorenzo se tornasse uma verdadeira cidade dentro de Roma. Além do isolamento urbano se verificou também um isolamento social. No bairro as pessoas eram todas de baixo nível social: pedreiros, ferroviários, motoristas, artesãos, varredores de rua, pois no bairro havia a estação de mercadorias, os reservatórios dos principais aquedutos, as garagens dos trólebus, as oficinas para a construção dos bondes, o cemitério, e muito mais.

E foi assim que o bairro de San Lorenzo tornou-se um verdadeiro e próprio núcleo operário.

Em 1943, durante a Segunda Guerra Mundial, San Lorenzo foi o bairro de Roma mais atingido pelos bombardeios, com o objetivo de atacar  a estação de mercadorias, juntamente com os bairros: Tiburtino Prenestino, Casilino, Tuscolano e Labicano. Nos anos após a guerra, San Lorenzo continuou a ser um bairro popular.

Esse bairro possui um papel importante nos protestos estudantis enquanto se torna sede do partido “ Luta Contínua” e centro das atividades da esquerda extra-parlamentar.

Hoje mais do que nunca, San Lorenzo representa o lugar de todos. Um bairro frequentado por estudantes universitários, animado por restaurantes típicos, pubs, bares e associações culturais.

San Lorenzo começa a perder gradualmente o caráter popular que sempre o caracterizou desde a sua criação.

 

 

Trastevere

É por muitos considerado o bairro mais autenticamente romano da cidade pois, embora não esteja longe das áreas mais turísticas, manteve o seu próprio e característico ritmo e estilo de vida.

O tecido urbano, cheio de locais típicos e mercados, é envolvido em uma vasta rede de ruelas ao redor da praça principal de Santa Maria em  Trastevere.

A igreja fundada por volta de 220 ​​d.C. foi reconstruída com a adição da torre sineira em 1138 d.C. pelo papa Inocêncio II e terminada a mando do papa Clemente XI, com o pórtico na frente da fachada projetada por Carlo Fontana em 1702 d.C.

Na fachada são aplicados alguns mosaicos que datam do século XII, representando a Virgem ao trono com o Menino Jesus e uma procissão das Dez Virgens; já o interior, com colunas nuas e capitéis, provavelmente originários de um antigo templo egípcio, é decorado além dos mosaicos e afrescos de Pietro Cavallini na abside, pelo teto feito por  Domenichino e pelas decorações de Carlo Maratta.

Perto da igreja de Santa Maria é também possível visitar a Accademia dei Lincei fundada no início dos anos 600 por Federico Cesi e a Galleria Corsini onde estão preservadas muitas obras do período que variam do Maneirismo ao Barroco de Guido Reni, Lanfranco, Tiepolo, Canaletto, Carlo Maratta e Luca Giordano.

 

 

Gianicolense

O duodécimo bairro de Roma é chamado Gianicolense (de colina Gianicolo, no bairro de Trastevere, que teve lugar a primeira expansão urbana na área), está localizado na zona sul da cidade, perto da Muralha Aureliane e do rio Tibre; é delimitado pela Aurelia Antica, pela Via Portuense, e pela Muralha Gianicolensi que delimitam Trastevere até a Via del Casaletto.

O bairro é geralmente chamado de "Monteverde", e os habitantes de qualquer forma fazem distinções: existe de fato a área de Monteverde Vecchio (aquela que se extende sobre o póprio monte), a Monteverde Nuovo (que se amplia do vale ao pé do Gianicolo) e as Colli Portuenses.

Depois da Via Casaletto há o subúrbio Gianicolense, onde há o Parque della Valle dei Casali e as comunidades populosas como Bravetta (ou Borgata Villini).

Monteverde (ou seja, o Gianicolo) é parte das últimas colinas que estão localizadas no lado direito do rio Tibre, como aquelas do Vaticano de Montemario; as famosas "sete colinas de Roma" estão do outro lado.

Monteverde Vecchio, incluído pelo plano regulador de 2002 na "cidade histórica"​​, cobre uma área que vai da Porta San Pancrazio (ao longo da Via Carini, que em seu final, na Piazza Rosolino Pilo, surge a igreja da Regina Pacis) à Ponte Bianco (uma ponte dos anos 20, que permite à circunvalação gianicolense de escavalgar a ferrovia Roma-Viterbo) até a via Vitellia, via di Donna Olimpia e avenidaTrastevere.

Monteverde Nuovo prossegue além da Via Donna Olimpia até as Colli Portuense. Estas áreas, inicialmente habitadas por ricos, também hospedaram durante o período fascista numerosos desabrigados (para eles foram construídas as casas populares na Via di Donna Olimpia) e a construção do hospital San Camillo que, contribuiu para atrair a classe médica (médicos , funcionários e profissionais) para ali.

O bairro oferece numerosas atrações turísticas: basta pensar às catacumbas cristãs da Basílica de san Pancrazio (nas quais existiam também catacumbas hebraicas ditas de San Ponziano), ou ainda à esplêndida mansão Doria Pamphilji, o maior parque público de Roma.

O bairro  tornou-se famoso também graças ao filme “Ragazzi di Vita (Meninos da Vida)” de Pasolini, e hospeda numerosos personagens públicos entre políticos, atores, cantores e jogadores de futebol.

No bairro Gianicolense existem também diversas instituições culturais como a Academia Americana em Roma (a Villa Aurelia), o “Grande Oriente d’Italia”, sede do órgão diretivo da Massonaria que há sede na Villa “IL Vascello”, e o teatro “Vascello” que há uma notável importância no âmbito cultural de Roma.

 

 

Foro Italico – Bairro da Vittoria

O bairro da Vittoria extendeu-se no início do século XX em direção ao nordeste com uma vasta gama de serviços: esportivos, entre estes está o Foro Italico; serviços burocráticos como o Ministério dos Estrangeiros; Judiciários como o Tribunal Penal Piazzale Clodio, receptivo como Albergue da Juventude, e de telecomunicações como a Rai (canal de TV) da via Teulada. Essa expansão começou durante o período fascista e continuou durante os anos cinquenta. Na Piazza Maresciallo Giardino terminava a avenida Angelico, que uma vez ia até a Ponte Milvio. Além do rio Tibre, se desenvolvia ali, durante o período fascista uma ampla área pantanosa que foi escolhida por Enrico Del Debbio para a construção do Foro Italico. Em 1929 iniciou o projeto que até o final da queda do regime se chamava Foro Mussolini; na frente se ergue um obelisco imenso gravado com o nome "Mussolini". Em 1927, De Debbio começou o trabalho de construção da Academia de Educação Física, hoje sede dos escritórios do CONI. O primeiro escritório que se vê é a Foresteria Sud, hoje sede do Albergo da Juventude, foi realizada por De Debbio em 1930; sobre a avenida dos Jogos Olímpicos existe a Casa ou Academia de  Armas ou de Esgrima, construído em 1935-36 sob projeto de Luigi Moretti e decorado por mosaicos de Antonio Canevari, onde teve sede os maxi-processos. A seguir está o Estádio da Natação concluído em 1960 realizado através do projeto de Del Dobbio e Vitellozzi, temos ainda o  Estádio de Tênis, antes conhecida como Estádio da Raquete ou Estádio da Pallacorda , projetado por Constantino Costantini, entre 1933 e 1934.

O mesmo Costantini criou em 1937 o Estádio das Termas, subindo ao norte das piscinas. Na praça foi erguido um obelisco e em frente há a ponte Duca D'Aosta. Na altura do Maresciallo Diaz, no calçadão do rio Tibre tem o Palácio de Educação Física de Del Dobbio, realizado entre 1927 e 1932, hoje sede do CONI. Há também o Estádio da Farnesina, que tem capacidade para 5.000 pessoas. Encontramos também edifícios e a Casa Internacional do Estudante construída entre 1957 e 1960 por Del Dobbio e Lugli. Com vista para o rio Tibre ergue-se o imponente edifício da Farnesina, construído no local do antigo campo de tiro, antes um campo militar papal e francês de 1864.

 

 

Bairro Testaccio

Localizado à margem esquerda do rio Tibre e ao sul do Aventino ,distingue-se de outros bairros de Roma, por ter sido capaz de manter ao longo do tempo, o seu orginal espírito popular, em contraste  com muitas outras áreas do centro romano  que hoje perderam aquele sabor familiar e característico da verdadeira Roma.

Testaccio poderia ser definido como "uma cidade dentro de uma cidade", que http://www.italyrome.info/admin/index.php?p=view&f=16&d=Portogheseé Roma.

Apesar da evolução, o bairro permanece, pelo menos o tanto quanto possível, simples no seu estilo e planejado para uma vida tranquila e não frenética.

O bairro é já famoso por si mesmo, mas é conhecido no ambiente romano também por uma questão muito especial: foi no bairro de Testaccio que  Roma, o time de futebol, nos anos trinta, tinha o seu lendário campo de futebol... o "Campo Testaccio"!

 

 


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